A aposta no desenvolvimento de competências das pessoas é fundamental para a melhoria da competitividade de qualquer empresa no mercado onde atua. Cada vez mais as empresas estão cientes disto e estão a apostar mais na qualificação das suas pessoas.

Com a pandemia, as empresas e os seus colaboradores tiveram um maior contacto com meios alternativos à tradicional formação em sala, começando a apostar noutras modalidades, nomeadamente o e-learning, para promover o desenvolvimento de competências dos seus colaboradores. Contudo, ainda persiste uma preocupação nos gestores que passa por avaliar se o investimento no e-learning trouxe ou vai trazer claros benefícios para a sua empresa.

Se fizermos algumas pesquisas sobre os benefícios do e-learning podemos encontrar uma lista, tais como:

– É mais barato que a formação em sala;

– Apresenta um melhor custo-benefício . Permite reforçar a aprendizagem com maior regularidade do que a uma formação ocasional em sala de aula;

– É mais escalável – consegue-se formar 10.000 colaboradores de forma tão fácil como se formariam 10 numa sala de aula e a um custo substancialmente mais reduzido;

– É mais consistente e melhora a comunicação – Tendo uma solução escalável, torna-se mais fácil ter os conteúdos mais atualizados. Por exemplo, caso exista uma mudança de procedimento que toda a organização tenha que ter um conhecimento rápido sobre o mesmo, bastará atualizar essa informação no LMS, alterar o teste e notificar os colaboradores para fazerem esse novo curso.

Mas como gestor(a) como consigo validar esses benefícios? Como será possível determinar o ROI ( Retorno do Investimento), do e-learning numa empresa?

Para responder a estas perguntas podemos indicar que existem 5 formas de determinar o ROI:

1. Análise Estatísticas (que podem ser obtidas através da plataforma de e-learning)

Através da plataforma de e-learning é possível acompanhar a progressão dos formandos, a sua aprendizagem. Também é possível avaliar se o curso está a cumprir com os seus objetivos ou não, se está a ter muita ou pouca aderência.

2. Aplicabilidade no local de trabalho

Medir os dados do e-learning é importante para determinar o ROI, mas não chega. Será importante verificar se o que os colaboradores aprenderam está a ser aplicado no seu local de trabalho. Um curso bem feito e bem sucedido facilita a retenção e assimilação do conhecimento e faz com que o formando consiga aplicar as habilidades e conhecimentos adquiridos no seu local de trabalho. Este é um aspeto importante para verificar se o investimento valeu a pena.

3. Flexibilidade no tempo de aprendizagem

Numa formação convencional existe um horário e dias específicos para o colaborador estar em formação. O e-learning permite que o formando não necessite de estar uma boa parte do dia ou um dia inteiro em formação. Pode gerir melhor o seu tempo fazendo pequenos avanços diariamente.

4. Satisfação do formando

Um formando satisfeito encontra num curso as informações (conhecimentos, habilidades) que necessita para melhorar o seu desempenho ou evoluir na sua carreira. Este formando, sente-se motivado para fazer mais cursos porque perceciona a sua aplicabilidade prática. Devem-se por isso, aplicar métricas de avaliação que permitam identificar se o curso desenvolvido vai ao encontro das necessidades e expectativas dos formandos.

5. Custo Vs Benefício

Para determinar se o investimento realizado no desenvolvimento de um projeto de elearning na sua empresa compensou, terá em primeiro lugar que avaliar se os objetivos foram alcançados, se com a formação diminui custos  de produção, ou aumentou as suas margens de vendas, se reduziu os acidentes de trabalho na sua empresa, se aumentou a satisfação dos seus clientes, etc. Na verdade, esta medição está sempre relacionada com os objetivos iniciais definidos para o desenvolvimento do projeto de e-learning na sua organização.

In www.insia.pt