Excertos retirados da Revista Dirigir & Formar, nº 23, IEFP.
"Graças ao trabalho, podemos satisfazer as nossas necessidades materiais, evitar a pobreza e viver uma vida digna. Além de satisfazer as nossas necessidades materiais, o trabalho pode contribuir para nos dar uma sensação de identidade, de pertença e de objetivo. O trabalho tem, igualmente, importância coletiva ao estabelecer uma rede de conexões e interações que forjam a coesão social. (...) A Organização Internacional do Trabalho reforça a necessidade das pessoas aumentarem o investimento nas suas capacidades por forma a que possam adquirir competências, aperfeiçoá-las e reciclar-se profissionalmente ao longo de toda a sua vida» e «abrir percursos para que os jovens se possam integrar nos mercados de trabalho, aumentando as oportunidades para que os trabalhadores de idade avançada possam continuar economicamente ativos e preparando de forma proativa os trabalhadores para as transições no mercado laboral». Tal como já referido acerca da importância da aprendizagem permanente, trata-se de as pessoas poderem adquirir competências, aperfeiçoá-las e reciclarem-se profissionalmente ao longo de toda a sua vida ativa." - António Real Sanchéz
"Neste contexto de mudança das competências necessárias para o trabalho, a educação e formação de adultos está a assumir-se cada vez mais como determinante ao nível da preservação e atualização das competências dos indivíduos ao longo das suas vidas ativas. Em Portugal, a participação em ações de formação encontra-se acima da média dos países da União Europeia; no entanto, os grupos mais vulneráveis, que mais necessitam de formação, são os que têm menos formação." - Alessa Forti & Glenda Quintini
" É desejável que do envolvimento em atividades formativas possa resultar um aumento de produtividade das pessoas e das organizações, com impacto significativo na economia, mas isso será sempre redutor e insuficiente." (...) a finalidade da formação será sempre a de ajudar a pessoa a integrar-se, "tornando-a progressivamente mais autónoma e responsável (por si, perante e pelos outros) e capaz de se envolver na (re)construção de comunidades e sociedades mais produtivas, mas principalmente mais bonitas e decentes, mais humanizadas, mais justas e mais solidárias!" - Luís Alcoforado